
Ao encontrarmos no mercado um copo de água mineral da marca Bioleve rotulado como biodegradável, sem informações adicionais, decidimos saber mais sobre o assunto. Visitamos o site da empresa para verificar as informações sobre o copo.

Entramos em contato com a Bioleve por e-mail e enviamos algumas perguntas, que foram respondidas junto com documentos. Após analisar o material fornecido e aprofundarmos nossa pesquisa, chegamos às seguintes conclusões:
Esse caso guarda semelhança com o processo judicial movido contra o Carrefour, no qual a rede foi condenada pelo uso de bandejas de poliestireno (PS) expandido contendo o mesmo aditivo, comercializadas com alegações enganosas de ser feito com óleo de coco, tornar o PS biodegradável, entre outras. (Ver detalhes aqui.)
Reconhecemos e agradecemos a disposição da Bioleve em responder nossos questionamentos. No entanto, sob nosso ponto de vista embasado nos fatos até essa data, as respostas fornecidas não comprovaram os apelos ecológicos nem a biodegradabilidade dos copos de PP que embalam a água Bioleve.
Esse é mais um exemplo como marcas respeitadas se expõem a riscos ao adotar propagandas e alegações não comprovadas. A biodegradação de plásticos pode ser uma solução para o lixo plástico descartado incorretamente, desde que seja baseada em comprovações científicas e comunicada com transparência para o consumidor.