Fonte: ZAP.AEIOU.PT
Lemos nesta semana um interessante artigo sobre bioplástico
Ele começa dizendo “Uma tendência que se acentuou ao longo dos últimos anos tem um custo. E não será tão defensora do ambiente como se pensa.
Os bioplásticos têm surgido em diversos países como alternativa ao plástico convencional.
Apresenta-se como “amigo do ambiente”, com material reciclado ou celulose vegetal.
Mas já tínhamos partilhado aqui os avisos que surgiram depois da maior pesquisa sobre produtos químicos em bioplásticos e plásticos feitos de materiais vegetais.”
Nós concordamos com os avisos. Eles já foram publicadas por nós e terceiros.
Num outro trecho: “O estudo mostra que os bioplásticos não são muito melhores do que o plástico tradicional: são tão tóxicos, não são tão seguros, têm na sua maioria produtos químicos e desencadearam reações tóxicas mais fortes em condições de laboratório.”
Concordamos, mas artigo deveria esclarecer que o termo “bioplástico” pode se referir a plásticos de origem renovável (biodegradável ou não) e também aos plásticos biodegradáveis independentemente de sua origem.
Feito este esclarecimento, concordamos com o restante da matéria em relação aos aspectos negativos de plásticos derivados de fontes renováveis.
“O estudo mostra que os bioplásticos não são muito melhores do que o plástico tradicional: são tão tóxicos, não são tão seguros, têm na sua maioria produtos químicos e desencadearam reacções tóxicas mais fortes em condições de laboratório.
A revista Wired volta a este assunto e admite que os bioplásticos são um caminho rumo à descarbonização do planeta. Mas isso tem um custo, uma espécie de consequências negativas “escondidas”.
Os plásticos tradicionais baseiam-se em carbono derivados de combustíveis fósseis; os bioplásticos usam carbono extraído de culturas como milho ou cana-de-açúcar, misturado depois com outros produtos químicos, como plastificantes, encontrados em plásticos tradicionais.
Ao cultivar as plantas, estamos a retirar carbono da atmosfera e a colocá-lo dentro do bioplástico – se for usado para um propósito permanente, como materiais de construção, em vez de copos e sacos descartáveis.
Na teoria, é isso.”